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Uma tradição de família que segue adiante
História da MAPIER
Devido à crise instaurada na Itália e a todas as conseqüências geradas, a imigração para outras terras tornou-se inevitável. Dentre tantos italianos que tentaram a sorte em longínquas terras, a família Pierdoná instalou-se em Bento Gonçalves, mais precisamente na região de Tamandaré, no Rio Grande do Sul no final do século XIX. Oriundos da região norte da Itália, chamada Vêneto, província de Treviso, logo começaram a trabalhar em colônias agrícolas. Em 1924, Marcos Pierdoná instala sua primeira serraria na região de Colorado (RS) juntamente com seus filhos. Esta serraria funcionou no local até 1936. Devido às riquezas naturais da região e pinherais, Marcos instala a 2ª serraria da família em Ipoméia (SC). Mas já cansado, ele doa a serraria a seus filhos: João, Raimundo, Cândido, Ricardo Pierdoná e o cunhado destes, chamado Sabadin, para que continuem suas atividades. A serraria funcionou ali de 1937 até 1942. Em meados de 1942, João e seus irmãos resolveram investir na Região chamada Campina Velha, na localidade de Rio dos Patos, interior do município de Lebon Régis, região na época rica em matéria-prima. Mas a mudança não foi nada fácil, pois não haviam estradas, e devido a uma grande chuva, todos tiveram que esperar 2 meses para sair de Ipoméia em caravana. Seguiram viagem, atravessando rios, até chegarem no Rio dos Patos, onde tiveram que aguardar o rio diminuir de volume, pois estava cheio. Todos ficaram 4 dias confortavelmente dentro de um Galpão de Crinas, na propriedade de Messias de Moraes, aguardando. Precisamente em 01 de junho de 1942, os Pierdoná fixavam residência na Campina Velha, instalando ali sua 3ª serraria. A Pierdoná & Cia, tornou-se uma grande madeireira na época, exportando madeira inclusive para Europa. Contavam ainda com uma fábrica de móveis, estofaria e fabricação de carrocerias de caminhão na cidade de Caçador (SC). Com o passar dos anos e crises ocorridas na época, a empresa é repartida e Clemente Pierdoná, filho de João, segue os passos de seu pai e instala sua própria madeireira na área urbana de Lebon Régis, meio-oeste de Santa Catarina, local este rico em matéria-prima. A empresa cresce rapidamente, e seus filhos auxiliam na administração. Em meados da década de 90, Vilmar Pierdoná assume o controle da Serraria e traz consigo inovações, produzindo janelas e portas, além claro, do beneficiamento de madeiras. No ano de 2013, a MAPIER passa a ser administrada também pelos filhos de Vilmar, trazendo mais inovações. Dispondo de um novo local de trabalho a empresa adquire novas máquinas e reestrutura o modo de funcionamento da empresa. Em 2020, a MAPIER inaugura nova loja no centro de Lebon Régis, dispondo também de escritório para atendimento a clientes e showroom de portas e janelas. Com isso, a família Pierdoná cumpre a missão de levar adiante a tradição da família que se estende há mais de 40 anos, oferendo a seus clientes produtos madeireiros de qualidade.
CLEMENTE PIERDONÁ.
Um dos pioneiros e fundadores da madeireira MAPIER.
Motoristas da Pierdoná & Cia, posando para foto. À esquerda: Fioravante e seu caminhão F-8 ano 52. À direita: Clemente Pierdoná e seu Chevrolet Ano 54.
Serraria Pierdoná & Cia, em meados da década de 40, na localidade de Campina Velha, interior do município de Lebon Régis.
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